terça-feira, 30 de abril de 2013

Um brinde às putas da família!

Toda grande família tem uma prima afastada putinha, uma tia dita perdida porque foi mãe solteira muito jovem, um afilhado viadinho fêmea com cú pegando fogo, a cunhada pervertida que supostamente enfeita a testa do marido ou uma parenta devassa qualquer... 
A sua não tem não?
Aí que dó eu tenho de você!!! Não concebe nem mesmo por observação a dor e a delícia de ter ou de ser a ovelha negra da família. Quebrando os tabus sexuais mais quadrados...                                                               
A relação com a dita pervertida se dá, numa visão genérica da coisa, de duas formas: por admiração ou por compadecimento! Apesar da baixeza do título da pessoa rameira, raramente, mas muito raramente mesmo há exclusão! Percebem-se os partidários claramente pelos comentários difamatórios de falsa consideração e pelo apoio, que quando há é sempre de maneira velada.
É mais ou menos assim: 
_Fulana, sabe a prima Tereza?
_Quem a filha da tiAninha?
_É. Ela mesma, aquela peituda que ficou grávida aos 14. Aí perdeu e depois foi morar com o namorado, mas não consegue parar com namorado nenhum porque é muito metida...
_Sei! O que ela anda aprontando agora?
_Diz que vai casar! Mas não sei como!
_Ué. Vai ver tomou juízo!
_Juízo... Juizo! Aquela alí nem sabe que gosto juízo tem! Tá anunciando que vai casar, mas o tal já é casado! Como pode?
_Mas é uma safada mesmo, tá de cacho com homem casado e tramando pra roubar o marido da outra?
_Pois é! Fica desfilando com ele por aí, apresentando pra todo mundo como noivo dela...
_Gente, mas o mundo vai acabar mesmo! Mulher num tá valendo nada hoje em dia, eu tenho é pena dela, viu! Será que ela não sabe o quanto é feio?
_Pois é, tadinha. Tem mulher que é assim, não se dá o valor.
Chega outra sobrinha:
_Oi gente, que passa? Tudo bem prima fulana, jóia tia beltrana?
_Bem filha, tava contando pra sua prima sobre a Claudinha, tá sabendo?
_É. Sabendo eu tô tia, mas não sei se é a mesma coisa que a senhora, porque pelo tom não deve ser a mesma boa notícia que eu soube!
_Mas que boa notícia, minha filha, e desde quando juntar com homem casado é coisa boa?
_Tia, que eu saiba, a Claudinha vai casar no papel e com o Tales, namorado dela há seis anos. O Tales já se separou faz um tempo. O cara é rico, bonito e doido por ela, acho ela uma sortuda, isso sim!
_Não percebe? Não percebe porque tem o coração bom. Mas eu não vou insistir nisso não! Uma hora você vai ver que a boa bisca que a Claudinha é...Mas o bafão que eu queria contar mesmo é da Julianinha, lembra dela?
_Lembro, tia...
_Pois é, fia. Tão boazinha, esposinha tão cuidadosa e dona de casa tão esforçadinha...Imagina só! O marido pegou ela com outro, foi uma correria só!
_A Julianinha tia? Jura?
_Juro sim! É pra cair o queixo né? Eu mesma, nunca que imaginava, que a Julianinha, com aquela cara de santa, fica por aí procurando macho?
_Procurando macho tia?
_É sim! Dizem que não foi o primeiro, depois disso o marido dela contou o quanto ela era safada por aí...
_Acho é bem feito o que ela fez! Muito merecido pra'quele corno do marido dela!
_Tá doida fia? Defendendo piranha agora?
_Julianinha, tia? Piranha? E tem jeito?! Tava passando da hora da Juliana descontar os chifres que levou a vida inteira do marido, muito me admira a senhora defendendo aquele cachorro, logo ele, aquele cafajeste que deu em cima de todas da família, até da prima Bruninha, que é menor de idade! Merecia era mais! Merecia que a gente apoiasse Julianinha!
_Apoiar vagabunda, fia? Taí uma coisa que nem morta eu faço!
_Pois é tia! Eu sei mesmo que apoiar não é a sua praia, afinal quem tem um filho em depressão porque é viado encubado, e outra filha trabalhando em boate de strip na Espanha, e que ao envés de cuidar da própria prole fica fuxicando a vida dos outros e defendendo homem bandido, não sabe mesmo o que é apoiar!
_Me dê o respeito, menina!
_Dou não! A gente só dá o que recebe! Passe bem, a senhora, a prima Julia e a sua língua comprida!
_...
_Vê se pode Julinha, sua prima querendo me dar lição de moral, logo ela, que nunca casou e ninguém sabe de quem é o filho? Mais tem gente que não se manca mesmo! 



terça-feira, 23 de abril de 2013

Da série DESCONSELHOS:

Seguem os Desconselhos que geralmente publico no meu face. Os Desconselhos são desintensionados. Não há a pretensão de convencer, manipular, influenciar, sugerir... Se isso acontecer, problema seu, eu não tenho culpa das suas projeções! Mas basicamente, saiba que meus Desconselhos não estão preocupados se vão mudar a sua vida, ou alterar o seu humor. São desabafos cínicos de pessoas cansadas de modelos falidos de   como viver...Nem sempre são meus, embora seja eu quem os registre por aqui. Ah! E importante, Desconselhar não é o mesmo de Desaconselhar não confunda! 


Desconselho de Domingo:
As máquinas de fazer nada nunca ficam quebradas. Louvemos o ócio!

Desconselho sobre o sexo:
Buraco por buraco por buraco, os canalhas nos usam por causa do buraco entre nossas pernas, eu nós os usamos por conta do buraco em nossos peitos. Quem se fode mais? Empate talvez?!

Desconselho sobre a saudade:
Aquele amigo mala diz que sente sua falta, seu filho adolescente marrento admite às vezes, a internet clama por você de vez em quando, seu vizinho tosco também, sua tia carente, até os seus inimigos sentem saudade... Menos aquele cara com quem você teve o lance mais especial da sua vida... esse não! Esse nem lembra mais que você existe. E aparentemente sem o menor esforço. Irônico isso? Não. Eu não considero isso ironia, isso é  uma putaria, isso sim!

Desconselho sobre o azar:
Algumas pessoas são tão sexys, deliciosas e intensas que até a vida quer foder com elas! Meu caso!

Desconselho sobre os malas:
Embora você ouça por aí e tome partido de que: Jesus te ama! Irmão. Cara, Jesus é Jesus né. Já eu te acho um pau no cú! E teu irmão é a PQP...

Desconselho sobre a idade:
Eu deixei de acreditar em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e Príncipes Encantados... E Simplesmente parei de me frustrar com o Natal, chocolates e contos de fadas... Então é só deixar de acreditar na idade e parar de me frustrar com o tempo...

Desconselho sobre o tédio:
É preciso renovar as inimizades, tô tão carente que estou me aliando aos inimigos.

Desconselho linguístico e filológico sobre felação:
Mêtalinguagem...

Desconselho sobre o salário:
Meu soldo é como a menstruação vem uma vez por mês, dura três dias e desaparece!

Desconselho sobre encontros com homens burros:
Geralmente acontece o "papo tijolo": quadrado e cheio de furo.

Desconselho sobre as pessoas mornas:
Os últimos sempre serão os primeiros e os do meio, serão sempre os do meio.

Desconselho sobre os fundamentalistas radicais:
Aqueles que não tem nada de inteligente pra dizer são os que conseguem levar o máximo de tempo para falar! É a síndrome do pombo enxadrista. Não sabe jogar xadrez, mas mistura as peças, caga no jogo e sai arrotando vitória.

Desconselho sobre gente sem graça:
Tem gente que é tão sem sal que é que nem a "hora do Brasil": fala, fala e ninguém presta a atenção.

Desconselho sobre o que acontece quando tentamos encerrar a conta do Facebook:
"Aí chega o Mark Zuckerberg com os charutos, o Whisky e as prostitutas..." Rs






Meus parabéns, seja feliz e só que não!

 Estávamos por completar dois anos de namoro, estávamos...Faltavam uns três meses acho, mas eu gostava de falar que já tínhamos dois anos juntos. Dois! Dito assim bem redondo. Soava mais sério, mais correto. Gostava da expressão das pessoas quando ouviam o numeral dois. E gostava de arredondar tudo, assim sempre pra mais. Coisa de sanguínea megalomaníaca que detesta os meios termos. Então sempre quando faltavam alguns dias pras datas comemorativas, eu simplesmente antecipava. 
Mas hoje não, hoje é o dia exato do seu aniversário. No ano anterior, nesse mesmo dia, eu fui a única filha de uma puta que estava com você comemorando num barzinho tomando vinho barato – porque você gosta é de vinho vagabundo - e eu ainda pagando uma pernoite numa suíte de motel logo em seguida como presente, porque você é daquele tipo de homem que considera pagar motel pra namorada um desperdício de dinheiro. E porque a data caiu bem no meio da semana e seus amigos estavam “ocupados” demais pra sair em plena terça-feira – provavelmente transando com as amigas de suas respectivas namoradas num glamouroso motel, bem a cara deles! Mas você nunca deu valor pra essas coisas, aliás, acho que nem se lembrava mais disso e de tantas outras vezes em que eu estava lá, às vezes chateada, outras cansada, mas lá! Filhadaputamente lá! Bem a sua cara isso, bem a sua cara não lembrar! 
A gente terminou meio que eu querendo te dar uma liçãozinha de moral, esperando que você sentisse a minha falta, percebesse a burrada que fez e me procurasse. Eu esperei que você me procurasse mesmo! Mais que isso. Deixei bem claro que estava esperando. Que queria reatar e que tudo o que você precisava fazer era demonstrar que também era capaz de permanecer incondicionalmente ao meu lado. Eu esperei, esperei, esperei, nunca esperei tanto na minha vida! Só não digo que espero até hoje, porque existe aquele desgraçado momento em que a gente percebe que a pessoa não se perdeu no caminho, mas que simplesmente nem iniciou a jornada. É cruel. 
O pior é ouvir os desinformados dos amigos em comum perguntarem pelo ex! Dá um desespero. Uma vontade de gritar: - Eu não seeeeeeei! Não sei dele! Se você o encontrar peça que mande notícias... Afinal fomos íntimos por dois anos, ou quase dois anos. Aaaaaah, raiva. Mas, Wherever! Outro dia uma amiga em comum, do grupo das mais ou menos informadas, me perguntou o que eu aprendi com ele. É, porque as pessoas têm dessas coisas de acreditar que todo relacionamento deve nos ensinar algo, nos acrescentar. Nem sempre. Acho que com algumas pessoas a gente desaprende, emburrece, fica mais vulnerável. Mas definitivamente não foi o meu caso com você, ‘meu querido’. Eu aprendi sim, um monte de porcaria e um bocado de coisa boa. 
Hoje no seu aniversário, por exemplo, lembro que você me ensinou que aquela música brega sobre aniversário e separação não era de um grupo tosco de forró, mas do Raul Seixas. O Raul Seixas, aquele rockeiro envenenado. E você me contava assim como quem tinha descoberto o Brasil, todo cheio de si! Grande coisa... ”Meus parabéns agora, e feliz aniversário amor, se está feliz agora, depois que tudo acabou?” - diz a famigerada letra da música. Quanta ironia! Pô, Raul, até tú brother? Até você ralando o cú na calçada por causa de amor bandido, fazendo cançãozinha iê, iê, iê pra ex-amada! 
Você, ‘meu querido’ também me ensinou a beber vodka com soda limonada. A gostar de ficar pelada em casa. A beber água durante a noite. A ler Paulo Mendes Campos viciosamente. A escrever mais. A dormir menos. Coisas dispensavelmente deliciosas... Talvez porque eu seja dispensável. Ou talvez porque eu seja deliciosa também – (apelou o meu ego agora). Coisas idiotas para se desaprender isso sim! 
Pois bem, já que o momento é confessional, declaro que você foi o mais próximo de um príncipe na minha vida. Depois de uma pá de amores avessos, homenzinhos estranhos, inacabados, eu finalmente tinha encontrado no seu olhar cúmplice, no seu sorriso meninão, um quê de príncipe. E logo o meu príncipe torto, no caso você, fez o desfavor de dar o fora! De me abandonar sem cerimônia. Que porra eu ia esperar da vida agora? Que merda de lição é essa? Aprender o quê com um pé na bunda tão bem servido!? De certo que a vida é uma sacana! Que as pessoas são descartáveis, ao mencionar pessoas lê-se no caso: eu e mais uma porradinha de otários por aí! 
E com tudo isso, eis a big lição que você me ensinou, que a vida pode ser uma grande, imensa, mega, blaster, plus: merda! É isso mesmo, assim sem lubrificante sabor morango. Sem rodeios e sem mais drama! E que não existe príncipe porra nenhuma. E que nada nem ninguém pode preencher aquele vazio besta que mora dentro de você. É assim e pronto. A vida é dura e o mundo não pára só porque você se queimou. 
A dor do pé na bunda que você me deu, desatou um monte de dores que eu deixava amarradas num cantinho e que fizeram fila pra me estapear. Dores que eu evitada a todo custo, e já não me sobravam forças pra continuar evitando. Dores de odiar o mundo, de rejeitar a vida medíocre que eu levo, dor de segurar o rojão sozinha. E foram me estapeando assim, uma por uma, indelicadamente que eu percebi que já que a porta da realidade estava aberta, porque não sofrer pelos meninos de rua, pela crueldade com as crianças, pelos países em guerra, pelos filmes tristes, pela estupidez humana e todas as fibralgias da minha mãe? E já que eu estava chorando, porque não emendar com as condições precárias dos menores de rua, das pessoas mais carentes, dos oprimidos, dos preconceituados, das minorias? Por que não temer o aquecimento global, a escassez de recursos, as verdades e as reflexões indiscretas do Rafinha Bastos? A dor da sua partida deixou entrar toda a dor do mundo, sem cuspe nem KY. Você me ensinou a sofrer. A ser mais humana. A não temer as dores todas e o medo de ficar sozinha. 
Obrigado!Obrigado? Só que não!!! Não dá pra agradecer por isso, ainda não, a dor foi muito ‘pra caralho’ pra eu simplesmente fazer isso. É como agradecer por ter perdido uma mama que foi arrancada para que um câncer não se espalhasse pelo corpo. Com certeza, existem as positivistas que dizem: “Ainda bem que tenho duas...” Mas não estou nesse nível ainda, não sou masoquista e nem a Madre Tereza de Calcutá. 
Quando eu terminei essa reflexão já passava de meia-noite, não é mais o seu aniversário. Ainda bem, porque eu não vou precisar te dar os parabéns e nem desejar felicidades. Apesar de querê-lo o som ainda é hipócrita. Então chega desse momento saudosinho mela-cueca. Foi-se. Você literalmente já foi mesmo! 
Quem ficou, como diz a Tati, “foi essa desconhecida que se conhece muito bem em suas bizarrices”. Que lê simultaneamente uns cinco livros por vez. Que só acorda de verdade depois que bebe algo quente. Que sempre dorme tarde, mesmo acordando cedíssimo. Que adora acessórios diferentes. Que tem poucos, mas excelentes estranhos amigos e uma mãe gente boa e meio maluca. Que vai desconfiar do brilho nos olhos e das paixões que vem dentro. E que agora não fica esperando por herdeiros reais em cavalos brancos, nem sapos, mas fica inevitavelmente ansiosa pelos filmes de romance no cinema e que talvez esteja pronta para amar de novo. Dessa vez, um cara defeituoso, bem comunzinho e de verdade, não um príncipe, os príncipes são todos uns sacanas! 
By Katyucha Ramos

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A vaca que há em mim! - CRÔNICA

 
Ela sabe o que quer mais do que eu até. Mas ela está em mim, portanto ela sou eu, não é? Não sei. 
Ela se manifesta quando quer, é uma entidade própria, escolhe quando, onde e quem vai atacar ou de quem vai se aproveitar. A vaca que há em mim é uma safada imprevisível. Er, quase! Eu já a invoquei algumas vezes e ela atendeu ao chamado prontamente, se não me falha a memória, veio bem a calhar! Mas isso é raro, essa persona non grata me causa mais problemas do que soluções. Então não sei mesmo. 
Ela atrapalha quando me consome e fica histérica de olhos vermelhos dando pití quando é irritada. Não consigo pensar logicamente, nem agir racionalmente, ela vem em profusão gritando no meu ouvido e completamente confusa me entrego e acaba rolando o maior barraco. Depois fico morrendo de vergonha! 
Graças a ela algumas pessoas me olham torto até hoje, desconfiadas de que eu sou uma bomba relógio ambulante. Isso quando ela não resolve encarnar e extrapolar toda a libido e a solidão acumulada querendo sair por aí vida louca liberando geral se sentindo mais sexy do que a princesa Xena cavalgando um centauro louro, sensualizando até para o namorado gay da minha amiga chata, daí eu tenho mesmo que me internar em casa, sair nesses dias nem pensar! 
Essa vaca interna aterroriza meus relacionamentos, quando está bom e durando ela me enche o saco dizendo que eu tinha que sair mais, transar mais, ceder menos, aceitar menos... acaba dando merda! E quando eu estou sozinha ela me provoca dizendo que eu tinha que sair mais, transar mais... o discurso forever de merda! Acaba na merda e sempre to be continued! 
O problema é que a vaca que há em mim é mais corajosa que eu, embora seja mau caráter, ou estou decidindo, não é que seja mau, acho que ela não tem caráter algum. Sentiu vontade ela vai lá e faz, a impressão que acaba ficando é que ela vive mais intensamente e o pior, parece-me vive melhor! Ela já fuçou o celular do namorado escondido e apagou números de quem não gostava, já provocou homem casado só provar que o marido não prestava, dedurou a amiga sonsa só porque era sonsa e acreditava que ela tinha que aprender um lição, manipulou os amigos sem muita personalidade porque era superior, mentiu descaradamente para conseguir uma promoção e conseguiu, fez algo errado a pedido mesmo sabendo fazer o certo e não disse nada só pra estragar o esquema e rir depois, desviou dinheiro de um lugar para outro só pra provar a incompetência do sistema, humilhou outra pessoa só porque se sentia mais inteligente, descontou sua raiva em alguém que não merecia só pra desestressar! Ficou com uma pessoa só pra se divertir com ela. Se vingou de quem não gosta, magoou pessoas só porque discordava delas. Abandonou quem gostava dela porque estava entediada. Alguém ainda tem dúvida de que se trata de uma vaca? Não. Ok, então vamos continuar... 
Essa vaca quando me toma rouba a atenção toda só pra ela. Não manipula só as pessoas, manipula a razão, que fica quietinha sem reclamar ao lado dela. Porém a dona encrenca vai embora quando a barra suja. Puft, some! Desaparece linda, bicht e loura! Coisa de vaca mesmo! Fico eu juntando os cacos da festa quebra-tudo que ela faz no meu juízo. Torcendo pra que da próxima vez eu fique curtindo a foda nem que seja de voyer, pra ver se me divirto um pouco como ela. A vaca que há em mim definitivamente não sou eu. Está em mim, mas não é o que sou. Porque se fosse provavelmente eu GOZARIA mais a vida, no entando é a vida que me fode e GOZA em mim! Na cara muitas vezes... Taí, outra vaca, essa vida! 
By Katyucha Souza Ramos