quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

FOCO, FORÇA, "FAIL"! Gorfando revoltices...

Raiva desse negócio de FOCO, FORÇA E FÉ! - Puta que la merda com esse clichê desgraçado. Se você vai adotar três "EFES", adote algumas opções criativas... 

Afinal existem em média três a dezessete palavras sinônimas na porra dessa Língua Portuguesa (Não incluindo as palavras esdrúxulas, de baixo calão e os neologismos). 

Na dificuldade, consulte o GOOGLE, substituto do dicionário impresso e novo pai dos burros, cuja média temporal de pesquisa é, igualmente, de três a dezessete segundos dependendo do seu navegador*.

Prognóstico tá-na-cara: gente que fica postando essa disgreta, é pária social revoltadinho ou cosplay de rapper estadudinense frustrado. 



Pára de postar SÁMERDA!!!

FICOU FÁCIL FILHO(a)-da-puta? 

Se tá difícil ter foco, problema seu, vai tomar Ritalina porque deve ser TDHA, se tá faltando força vá malhar e se te falta Fé, morra!!! Porque a base da vontade humana pra levantar da cama e ralar é Fé em qualquer bagaça inclusive Deus-papai-noel, Papa, Fada do Dente, espríto, pai do mato e "o carai de asa" que você queira acreditar!




quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Ho’oponopono

A vida é breve, imprevisível e perigosa. E justamente por isso consigo ver de longe o quão vantajoso é torná-la mais divertida e intensa de se experimentar.
Aprendi a reconhecer de longe as pessoas que assim como eu não se furtam aos sorrisos. Gosto de desfrutar das risadas que os desatinos me proporcionam, rir é visitar os canteiros da alma de uma pessoa, e cuidar do meu próprio jardim é a forma mais simples de provar com inocência de que sei da complexidade do mundo, mas sinalizo que apesar disso está tudo bem!
Saber que a vida passa rápido demais, mas ousando ser feliz podamos, desse modo, estrategicamente as asas do tempo e do tal de destino que nos carregam sem rumo. Carpinejar afirma que “os pássaros não olham pras suas asas enquanto voam” e para mim a frase alimenta minha fúria de viver atrevidamente do meu jeito, ainda que desconfiada das obviedades escondidas na escuridão dos atalhos, não sofro do mal de me subjugar aos temores.

Se eu tiver que passar por celeumas mais complicadas, e caso eu tenha que buscar algo que não esteja ao meu alcance, que eu o faça com honra e cabeça erguida, provavelmente vai me encontrar descalça, dançando e fazendo piada do que não tem mais jeito.
Por que do que vale morrer mais todos os dias se não for ao menos ao meu modo? Como roteirista se não posso alterar o final, farei do processo uma narrativa bem mais interessante, impregnada de identidade.
Identidade não é só foto e digital. O que identifica alguém são determinadas características que esta pessoa adota frente aos enfrentamentos diários. Nós não chegamos a conversar sobre, não me confessastes detalhes sobre o teu êxodo, mas o que nos identifica, cara amiga, é a ousadia moral de experimentar viver o novo intensamente. Continue não se furtando a espalhar seus sorrisos e se entregar nas relações...
Eu brindo ao atrevimento e a beleza que ilumina seu sorriso ainda que a um oceano de distância. Ho'oponopono é um método de internalização e meditação havaiana que proporciona autonomia de cura através da construção da identidade livre do indivíduo. O texto já estava pronto e quando vi a foto, procurei uma legenda na internet, quando me deparei oportunamente com a expressão em questão, que parece ter sido feita para este.

Ho'oponopono pra você, porque seu pensamento molda sua realidade!

(Este texto é dedicado a uma amiga muito corajosa que foi deliciosamente desfrutar-se no Hawaí)


Abraços muitos!

Katy

sábado, 4 de janeiro de 2014

Os descontroles passionais diligíveis...

A gente sabe quando o texto é bom quando pára no meio dele pra refletir sobre o quão profunda e verdadeira é a mensagem ali contida. Morde o lábio inferior, caminha os olhos pra direita, mira o nada, sorri abobado, às vezes franze a testa. Aí a gente corre de volta pro texto, só que todo embaralhado de vontades.


Pra quem não se lembra, textos podem ser verbais ou não verbais.
Gosto dos dois.
Mas em ambos, os menores significativos me encabulam mais. Os menores textos verbais: os sutras, os haicais, as mínimas... Não apontam receitas ensinando compactar epifanias, mas vez em quando elas brotam sucintas!

"A mulher deseja ser adivinhada" - Carpinejar
"Uma vida não questionada, não merece ser vivida!" - Platão
"A vida se resume a som e fúria" - Shakespeare
"Em estado de dúvida, suspende o juízo!" - Pitágoras
"Conhece-te a ti mesmo..." - Aristóteles

Já o menor texto não verbal, na minha opinião é aquele em que você consegue dizer tudo com um olhar. E quando isso acontece você entende a extensão da intimidade.
Dos textos menores eu tenho um tipo preferido. Gosto quando lembro “da gente”, aperto os olhos e sinto os joelhos vacilarem. Essa sensação me desvela totalmente...

Eu disfarcei a vida inteira escrevendo cartas de amor... Escolhendo as palavras, saboreando o beijo delas no papel. Não eram pra ninguém. Desenhava os desejos no papel como quem tenta se distrair até o convidado principal chegar.
Eu o provoquei. Fiz de conta que estava ocupada pra não parecer ansiosa. Ensaiei mil declarações...
Mas quando o amor chega, a gente simplesmente percebe que as mensagens longas são desnecessárias!

A primeira vez que ele disse “eu te amo!” soou como um texto que dura a vida inteira. E depois bastava lembrar pro texto inteiro vir à tona de novo. A saudade é diligente, traz rapidinho essa sensação.

Amar assume o despropósito de se explicar tudo.


Na linguagem do amor a abreviação é o strip-tease da relação.

Katy